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O aguardado filme “Michael”, cinebiografia de Michael Jackson, sofreu um adiamento de seis meses após a Lionsgate identificar problemas graves no roteiro. De acordo com informações divulgadas pelo portal Puck, o terceiro ato da produção será completamente reescrito e regravado, devido a cenas que abordavam as acusações de abuso sexual contra o cantor nos anos 1990.
A decisão foi tomada após descobertas relacionadas a um acordo de US$ 20 milhões firmado por Jackson e sua equipe com a família de Jordan Chandler, que havia alegado abuso por parte do artista quando tinha 13 anos. O contrato, assinado na época, proibia qualquer dramatização envolvendo os Chandlers em produções futuras sobre o astro. Segundo fontes, o roteiro original escrito por John Logan, conhecido por “Gladiador”, ignorou essa cláusula, ou o espólio de Jackson não alertou o estúdio.
Conforme relatado, o filme originalmente começava e terminava em 1993, durante as investigações contra Jackson, com o terceiro ato sendo inteiramente dedicado ao escândalo. As cenas mostravam o cantor como uma figura ingênua, vítima de uma suposta armação para extorquir dinheiro. Sequências incluíam debates entre seus representantes, interpretados por Miles Teller (John Branca) e Derek Luke (Johnnie Cochran), além de uma dramatização de Jackson ouvindo gravações de ameaças feitas pelo pai de Chandler.
Essas cenas, agora descartadas, obrigarão o estúdio a refazer grandes partes do longa, comprometendo o cronograma inicial. A reformulação busca alinhar o filme aos termos legais e preservar a narrativa autorizada pelo espólio de Michael Jackson, que apoia a produção.
Apesar do atraso, a Lionsgate segue determinada a entregar um filme que faça jus ao legado artístico de Michael Jackson. Ainda não há nova data de estreia confirmada, mas a expectativa é de que a cinebiografia mantenha o foco em sua trajetória musical e impacto cultural, evitando polêmicas que marcaram sua vida pessoal.
POR: Tamiris Felix
Cinebiografia de Michael Jackson tem estreia adiada para outubro de 2025