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Pink Floyd — Divulgação
O icônico Pink Floyd oficializou a venda de todos os direitos sobre seu catálogo musical, além de nome e imagem, para a Sony, em uma transação avaliada em cerca de US$ 400 milhões (aproximadamente R$ 2,17 bilhões). A negociação inclui os direitos de todos os 15 álbuns de estúdio da banda, além de produtos licenciados e potenciais projetos futuros, como filmes e séries baseados em sua obra.
Essa venda representa um ponto final nas disputas de longa data entre os membros fundadores Roger Waters e David Gilmour. Waters, que liderou o Pink Floyd durante seu auge nos anos 1970, entrou em atritos com Gilmour na década de 1980, culminando em batalhas judiciais pelo uso do nome da banda. Gilmour, que se juntou ao grupo em 1968, acabou ganhando o direito de usar o nome "Pink Floyd", enquanto Waters manteve o controle sobre "The Wall", uma das obras mais emblemáticas do grupo.
Atualmente, Gilmour está em turnê promovendo seu novo álbum Luck And Strange, onde performa apenas seis músicas da era de Waters. Em entrevista recente, ele expressou o desejo de vender o catálogo não tanto pelo dinheiro, mas para se livrar dos problemas e complexidades dos negócios que envolvem a banda.
Giumour — Reprodução
A venda do catálogo do Pink Floyd segue uma tendência recente de grandes artistas optando por negociações lucrativas de seus legados musicais. Bob Dylan, Bruce Springsteen e Justin Timberlake também venderam seus direitos musicais por valores milionários, todos para a Sony. No início deste ano, o Queen quebrou recordes com a venda de seu catálogo, nome e imagem por cerca de US$ 1,27 bilhão.
Essa venda representa uma nova era para o legado do Pink Floyd, que continuará sendo explorado e mantido pela Sony, enquanto os membros da banda se afastam das complicações comerciais que marcaram suas últimas décadas.
POR: Tamiris Felix
Queen vende catálogo musical por quase R$ 7 bilhões