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Sean Diddy Combs — Divulgação
Sean "Diddy" Combs está tentando excluir do processo evidências obtidas nas buscas realizadas em suas residências, argumentando que os mandados foram abusivos e distorceram a realidade. Os advogados do rapper apresentaram documentos à corte federal de Manhattan neste domingo (23), contestando a legalidade das operações em suas casas em Los Angeles e Miami, além da apreensão de dados de suas contas de iCloud, telefones e até de um quarto de hotel.
A defesa afirma que os mandados de busca eram "excessivamente amplos e inconstitucionais", além de baseados em declarações "intencionalmente enganosas". Segundo os advogados, a investigação parte do pressuposto de que "toda a vida de Combs seria evidência de um crime", criando uma narrativa distorcida.
Outro ponto levantado pela defesa é a credibilidade das fontes usadas na investigação. Os advogados afirmam que as acusações foram infladas por um informante identificado como "Produtor-1", que teria motivações financeiras para exagerar ou fabricar histórias sobre o produtor musical.
As buscas, realizadas no início de 2024, faziam parte de uma investigação sobre tráfico de pessoas. Durante as operações, agentes apreenderam substâncias ilícitas, mais de mil garrafas de óleo de bebê, lubrificantes e armamentos pesados.
Diddy foi preso em setembro do ano passado e enfrenta acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual mediante força, fraude ou coerção, além de transporte para fins de prostituição. O artista, que nega todas as acusações, deverá ser julgado em maio.
POR: Tamiris Felix
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