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Nando Reis reflete sobre o rock brasileiro: "O que atrai hoje são experiências únicas, não movimentos"

Em entrevista, cantor avalia mudanças no consumo de música e defende que o rock continua vivo, mas como parte de nichos e eventos irrepetíveis


16/04/2025

Nando Reis  Divulgação


Em meio ao debate constante sobre a “morte” do rock, Nando Reis oferece uma visão ponderada — e, como ele mesmo define, “intuitiva” — sobre a atual cena musical brasileira. Em entrevista ao podcast Futeboteco, com trechos repercutidos pela Rolling Stone Brasil, o cantor e compositor falou sobre a transformação do mercado musical, o impacto da nostalgia e o papel do rock nos dias de hoje.


Segundo Nando, não se trata de afirmar que o rock morreu, mas sim de reconhecer que o cenário mudou profundamente. “Não penso muito em ‘movimento’, não gosto muito dessa ideia”, declarou. Para ele, o que move o público atualmente são eventos únicos, que transmitem a sensação de oportunidade imperdível: “Titãs, o reencontro”, ou “Gilberto Gil em sua última turnê”, exemplificou.


Ele acredita que o consumo de música foi radicalmente transformado por plataformas como Spotify, YouTube e redes como o TikTok, e que o público passou a buscar experiências mais exclusivas e marcantes — não necessariamente associadas a um gênero específico. “O showbusiness está num momento em que o que atrai são esses eventos. Não acho que seja só nostalgia”, afirmou.


O ex-integrante dos Titãs também relembrou o contexto histórico que favoreceu a ascensão do rock nacional nas décadas de 1980 e 1990. Segundo ele, a entrada da música brasileira nas rádios FM, o surgimento de espaços como danceterias, a melhoria dos equipamentos de som e a abertura das importações com o governo Collor criaram uma tempestade perfeita para o florescimento do gênero.


Apesar de não estar mais no topo do mainstream, o rock ainda resiste em nichos fiéis, especialmente subgêneros como o heavy metal, aponta Nando: “Há gosto para tudo. O rock tem nichos [...] que devem ter seu público fiel, uma cena”.




No fim das contas, para o músico, a questão não é sobre o fim de uma era, mas sobre como ela se adapta ao novo tempo. Em vez de lamentos por um suposto fim, Nando aposta na celebração do que é único, genuíno e imperdível.



POR: Tamiris Felix





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