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Trump ameaça indústria cinematográfica global com tarifa de 100% para filmes produzidos fora dos EUA

Medida busca forçar retorno de grandes produções ao território americano, mas pode encarecer filmes e dificultar distribuição internacional


07/05/2025

Donald Trump // Reprodução // Redes Sociais


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou alvoroço na indústria cinematográfica ao anunciar a intenção de impor uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora do país e comercializados em território americano. A proposta, que ainda não foi oficializada, representa um novo capítulo da política protecionista do atual governo e pode ter efeitos drásticos no mercado global de cinema.


A justificativa de Trump é clara: trazer de volta para os EUA as grandes produções de Hollywood, que nos últimos anos migraram para países com incentivos fiscais e custos mais baixos. Segundo o presidente, essa “fuga” tem prejudicado economicamente o setor e ameaçado a segurança nacional. “A indústria do cinema americana está MORRENDO uma morte muito rápida”, declarou em suas redes sociais, citando que países estrangeiros estariam usando o cinema como ferramenta de propaganda.


Se colocada em prática, a tarifa afetaria diretamente grandes estúdios que tradicionalmente filmam no exterior — como Marvel, Universal e até a Netflix — e poderia inviabilizar a distribuição de filmes estrangeiros nos cinemas norte-americanos. Além das filmagens, a medida também atingiria produções que realizam pós-produção fora dos EUA, uma prática comum por conta de benefícios fiscais em países como Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia.


A proposta causou apreensão entre estúdios e produtores. Filmes como Missão: Impossível – Acerto Final e Um Filme de Minecraft — ambos filmados em sua maioria fora dos EUA — podem enfrentar sobretaxas altíssimas. Já o público americano pode ver menos filmes internacionais nos cinemas, devido ao encarecimento dos custos de importação.


Enquanto o mercado financeiro reage com cautela — ações de grandes estúdios como Disney e Netflix já mostram queda —, especialistas alertam que a medida pode não ter o efeito esperado. O alto custo de produção nos EUA, associado à ausência de incentivos federais e à força dos sindicatos, continua sendo um obstáculo para que os estúdios abandonem os sets estrangeiros.


A indústria cinematográfica já vinha se recuperando lentamente após as greves de roteiristas e atores em 2023. Com essa possível nova barreira, o futuro de Hollywood parece ainda mais incerto.




POR: Tamiris Felix