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Billy Idol — Future Image
Ícone do rock e símbolo de rebeldia nos anos 1980, Billy Idol revelou um dos momentos mais sombrios de sua vida no novo documentário Billy Idol Should Be Dead (“Billy Idol Deveria Estar Morto”), lançado nesta terça-feira (10). Em depoimentos sinceros, o cantor relata uma overdose quase fatal de heroína sofrida em 1984, em Londres, durante o auge do sucesso de seu álbum Rebel Yell.
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Na tentativa de comemorar sua fama, Idol voltou ao Reino Unido — mas a celebração quase terminou em tragédia. “Eu estava basicamente morrendo. Estava ficando azul”, lembra o artista, ao descrever os efeitos da overdose.
O documentário mergulha fundo no ambiente permissivo e glamorizado das drogas na cena musical da época. “Muitas das pessoas que amávamos eram viciadas em heroína”, afirma Idol. Ele admite que levou anos para conseguir abandonar o vício, passando por experiências intensas, como uma viagem caótica a Bangkok que resultou na destruição de um hotel e em desmaios em público — um deles, na frente do ator Mel Gibson.
Esses episódios extremos acabaram sendo catalisadores para a mudança. “Foi horrível demais. Toda a experiência. Na verdade, isso realmente me fez rejeitar de vez”, conta o cantor.
Apesar da superação, Idol não minimiza a dor do processo de abstinência. Mas o artista reconhece que esse confronto direto com a própria vulnerabilidade foi crucial para sua sobrevivência e trajetória de reinvenção.
POR: Tamiris Felix
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