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Mick Ralphs — Getty
O mundo do rock se despede de um de seus nomes mais influentes. Mick Ralphs, guitarrista britânico e membro fundador do Bad Company, faleceu aos 81 anos, conforme anunciado nesta segunda-feira (23). A causa da morte não foi revelada.
Conhecido por sua habilidade musical e carisma nos palcos, Ralphs também integrou o Mott the Hoople, antes de formar o Bad Company em 1971 ao lado de Paul Rodgers, Simon Kirke e Boz Burrell, com apoio da lendária gravadora Swan Song Records, fundada pelo Led Zeppelin.
Paul Rodgers expressou profunda tristeza com a perda do amigo e parceiro de estrada:
“Nosso Mick se foi, meu coração simplesmente desmoronou. Ele nos deixou com canções e memórias excepcionais. Foi meu amigo, meu parceiro de composição, um guitarrista incrível e versátil, com o maior senso de humor.”
O vocalista ainda completou, emocionado:
“Nossa última conversa há alguns dias foi cheia de risadas. Não será a última — existem muitas lembranças de Mick que continuarão a nos fazer rir.”
Simon Kirke, baterista do grupo, também homenageou o colega:
“Ele foi um querido amigo, um compositor maravilhoso e um guitarrista excepcional. Sentiremos imensamente sua falta.”
Nascido em Herefordshire, na Inglaterra, em 1944, Ralphs mergulhou no mundo da música na adolescência e fez história ao compor sucessos como “Can’t Get Enough”, “Ready for Love” e “Shooting Star” — faixas que ajudaram a consolidar o Bad Company como uma das maiores bandas de rock dos anos 1970.
Seu álbum de estreia, “Bad Company” (1974), alcançou o topo da Billboard 200, firmando a banda como referência do rock clássico.
O último show de Mick Ralphs ocorreu em 2016, no O2 Arena, em Londres. Pouco tempo depois, ele sofreu um derrame debilitante e passou os últimos anos recluso e acamado.
Ralphs deixa a parceira de longa data, Susie Chavasse, dois filhos, três enteados e milhares de fãs ao redor do mundo. Recentemente, o Bad Company foi indicado para futura inclusão no Rock & Roll Hall of Fame, um tributo tardio, mas merecido, a uma trajetória marcante na história da música.
POR: Tamiris Felix