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Julgamento de Diddy surpreende com estratégia da defesa e críticas à Segurança Interna dos EUA

Advogados atacam foco da investigação e planejam encerrar defesa sem depoimentos; Universal Music tenta se desvincular de ação paralela movida por ex-integrante de reality


24/06/2025

Diddy em Nova York em julho de 2005 — Chester Higgins Jr. // The New York Times


O julgamento envolvendo o rapper e produtor Sean "Diddy" Combs tomou um rumo inesperado nesta segunda-feira (23), com sua equipe jurídica adotando uma estratégia agressiva e pouco convencional. Durante uma audiência fechada ao público, a defesa informou ao juiz que pretende encerrar sua participação no processo já nesta terça-feira (24) — sem chamar testemunhas nem o próprio Diddy para depor.


A justificativa? Segundo os advogados, os promotores falharam em construir um caso sólido de tráfico sexual, o que tornaria desnecessário prolongar a apresentação da defesa. O advogado Marc Agnifilo afirmou que o artista não subirá ao estande, conforme já havia indicado anteriormente.


O momento mais curioso do dia foi a argumentação da defesa de que o Departamento de Segurança Interna dos EUA deveria estar voltado a ameaças reais, como a guerra no Irã, ao invés de “vasculhar o quarto de Diddy em busca de brinquedos sexuais, saltos de stripper, chicotes e óleo de bebê”. A fala foi interpretada como uma tentativa de desqualificar a investigação e desviar o foco da acusação.


Com o caso prestes a entrar na fase de argumentações finais, a expectativa é que o veredito seja anunciado já nesta sexta-feira (27). No entanto, o júri poderá estender a deliberação, empurrando a decisão para a próxima semana.



UMG quer sair de processo paralelo


Enquanto o julgamento avança, a Universal Music Group (UMG) tenta se desvincular de um processo civil separado movido por Sara Rivers, ex-participante do reality Making The Band. A cantora acusa Diddy de maus-tratos e abusos enquanto estava vinculada a um projeto da UMG.


A gigante da indústria musical alega não ter envolvimento direto nos fatos e afirma que, em mais de mil parágrafos da ação judicial, apenas dez mencionam a empresa. Além disso, a UMG sustenta que o processo deveria ser arquivado por prescrição e falta de argumentos consistentes.


A Justiça ainda avalia o pedido da gravadora para ser retirada formalmente da ação, enquanto as acusações contra Diddy seguem ganhando repercussão dentro e fora dos tribunais.


Com desdobramentos em múltiplas frentes, o caso Diddy continua atraindo atenção não só pelo conteúdo explosivo das alegações, mas também pelas reações públicas e estratégicas de seus representantes.



POR: Tamiris Felix




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