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Governo de SP quer utilizar todas as vacinas disponíveis para a 1ª dose

Vai acontecer uma consultoria formal para avaliar a postergação do prazo da 2ª dose


27/01/2021

CORONAVÍRUS

#EnergiaNews

(Foto: Governo do Estado de S. Paulo)

O governo da cidade de São Paulo afirmou nesta quarta-feira (27) que quer usar todas as vacinas disponíveis para os profissionais de saúde.

"O prazo de 28 dias pode ser estendido por até mais 15 dias. No estudo, aconteceram alguns casos que tiveram essa vacinação e não tiveram nenhum problema do ponto de vista da resposta imunológica", disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

"No caso do Brasil, o que se discute não é nem esse espaçamento, mas a necessidade de reserva de 50% das doses nesse momento. Todos receberam as doses e tiveram a autorização do PNI para aplicar metade do quantitativo e reservar metade para a 2ª dose. A discussão principal é se todos deveriam ser vacinados com 1ª dose, o quantitativo de vacinas aplicados para a 1ª dose. Para a segunda dose, teríamos um quantitativo adicional e não reservar nesse momento 50% das doses. Isso não seria eticamente justificado. Se temos a vacina na prateleira, temos do outro lado pessoas morrendo. Precisamos usar essas vacinas. É melhor usarmos na sua totalidade e depois 28 dias ou 40 dias, providenciarmos a 2ª dose. Isso é o que seria lógico e eticamente responsável e teríamos condições de atender", explicou Covas.

Dimas Covas (Foto: Governo do Estado de S. Paulo)

No entanto, o secretário de saúde disse que nesse momento, o governo fez uma consulta que será formalizada também pelo Instituto Butantan, ao PNI para que possam se manifestar sobre a extensão do prazo da 2ª dose nos termos indicado ao fabricante.

Já os médicos do Centro de Contingência da COVID-19 em São Paulo afirmaram também que são a favor da possibilidade de aumentar o intervalo entre a 1ª e 2º dose da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

"O governo de São Paulo é favorável a toda estratégia que permita ampliação da abrangência do público-alvo", afirmou Eduardo Ribeiro, secretário executivo da Secretária de Saúde.

"O que temos é uma diretriz do Programa Nacional de Imunização que recomenda que a vacina CoronaVac seja aplicada em duas doses num intervalo entre 14 e 21 dias e todos os lotes encaminhados para os governadores estaduais, inclusive para São Paulo, vem com uma recomendação expressa que todos os lotes compreendam duas doses", acrescentou.

"Havendo o respaldo técnico de que se possa ampliar o intervalo entre as doses isso possa permitir uma maior abrangência na utilização de todo o quantitativo de vacinas para aplicação em primeira dose. Para isso, há de se ter uma manifestação formal do PNI ajustando a sua orientação. O quantitativo total de doses recebidas pelo governo de São Paulo ainda é insuficiente para esgotar o público alvo de trabalhadores da saúde”, finalizou.

               




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