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(Crédito: JOEL SAGET / AFP / JC)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta segunda-feira (15) o uso emergencial da vacina AstraZeneca/Oxford contra a COVID-19, abrindo um novo caminho para a distribuição de milhões de doses para países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Duas versões do imunizante entraram na lista para o uso emergencial da entidade: a produzida pela AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.
Com essas introduções, as vacinas poderão ser oferecidas através da plataforma Covax, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas de COVID-19 a países mais pobres.
"Apesar de ambas as empresas estarem produzindo a mesma vacina para a Covid-19, como elas são feitas em plantas de produção diferentes, precisaram de revisões e aprovações diferentes", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Apenas a vacina da Pfizer que havia entrado na lista para uso emergencial da OMS.
(Crédito: Justin Tallis / AFP)
"Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas", declarou a diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.
"Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global", continuou.
"Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS", finalizou.
VACINA DA "ASTRAZENECA/OXFORD" NO BRASIL
A vacina produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido) é uma das duas que já está sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. que foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
O Instituto Serum, um dos fabricantes com versões do imunizante autorizadas pela OMS, é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas da vacina. A versão produzida na Índia comprada pelo laboratório chega ao Brasil com o nome de “Covishield”.
POR: Tamiris Felix
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