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Laboratório da vacina indiana adia reunião com a Anvisa

"Covaxin" já está sendo aplicada na Índia


01/03/2021

CORONAVÍRUS

#EnergiaNews

(Foto: Divulgação / Bharat Biotech)

A Precisa Farmacêutica, importadora da vacina Covaxin contra a COVID-19, em São Paulo, pediu o adiamento da reunião com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), prevista para acontecer nesta segunda-feira (01), segundo a agência. A empresa representa o laboratório Bharat Biotech, que produz a vacina na Índia.

A Anvisa afirmou, através de nota, que uma nova data deve ser solicitada pela empresa e que não há pedidos de testes nem de autorização de uso emergencial do imunizante no país.

A Covaxin é considerado um imunizante tradicional, assim como a CoronaVac. Ela usa o vírus inativado para induzir a reposta imune do organismo. É administrada em duas doses, com intervalo de quatro semanas.

A agência diz que vem realizando encontros técnicos com todas as empresas interessadas no desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra o novo corona vírus.

 "Está é uma estratégia para acompanhar e orientar as empresas e para dar agilidade ao processo de regularização".

(Foto: Divulgação / Agência do Brasil)

O Ministério da Saúde negocia a compra de 20 milhões de doses do imunizante. Antes de o governo federal apresentar interesse pela vacina, a rede privada há havia anunciado a intenção de aquisição de 5 milhões de doses, segundo a ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas). Para chegar ao setor privado, a vacina precisa receber o registro da Anvisa e não apenas a aprovação do uso emergencial.

A Precisa chegou a solicitar a realização de testes da terceira e última fase do estudo clínico da Covaxin no país, então um critério para solicitação de uso emergencial, no mesmo dia que em que agência dispensou essa exigência. No dia 9 de fevereiro, a Anvisa cobrou a entrega de novos dados pela Bharat Biotech e Precisa Medicamentos, e com isso, o pedido do estudo foi adiado, e não tem data definida.

Vale lembrar que a Covaxin já teve seu uso emergencial liberado na Índia, mas não teve sua eficácia divulgada. Os estudos na última fase de testes começaram em novembro de 2020 no país asiático e a segunda doce foi aplicada em 77% dos 25.800 voluntários.

O estudo da primeira fase publicado pela revista cientifica Lancet, mostra que o imunizante é seguro e induziu reposta imunologia. Um estudo pela Bharat Biotech a partir de soros coletados de 26 pessoas infectadas apontou que a vacina é eficaz contra a variante britânica.


POR: Tamiris Felix




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