Cinema e Séries / Famosos e TV / Games / Música & Performances

A extensa briga entre Scooter Braun e Taylor Swift deixou os fãs curiosos e cheio de dúvidas. O assunto foi um dos mais comentados entre 2019 e 2020, e agora, o empresário decidiu contar o seu lado da história. 

RELEMBRE O CASO

Tudo começou após o Scooter Braun ter adquirido a antiga gravadora na qual Taylor Swift fazia parte, a Big Machine Records, tendo posse dos direitos das masters da cantora, mas especificamente, as gravações dos cinco primeiro álbuns de sua carreira que pertenciam ao selo. 

Na época, a artista chegou a publicar uma carta aberta aos fãs desabafando contra a negociação, relatando que ela e o empresário não tinham um bom relacionamento há anos e revelou que foi vítima de bullyng. Além disso, Taylor também explicou que há muito tempo tentava ter posse do seu próprio material, mas que essa oportunidade sempre foi negada pelo antigo dono da gravadora, o Scott Borchetta.

Taylor Swift ainda revelou que tentou negociar seus catálogos com Scooter Braun, antes que o mesmo vendesse as gravações para um fundo de investimentos no ano seguinte, criticando os termos exigidos pelo empresário.

 "Eu teria que assinar um documento que iria me silenciar para sempre antes mesmo que eu pudesse receber a oferta sobre meu próprio trabalho. Minha equipe jurídica disse que isso não é NADA normal, e que eles nunca viram uma cláusula como essa a não ser que fosse para pagar para silenciar um acusador de agressão. Ele nunca chegou a citar um valor para minha equipe. Essas gravações originais não estavam à venda para mim", escreveu a cantora na época.

O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

 (Foto: Richard Shotwell/AP e Mark Von Holden/Invision/AP)

Em uma entrevista exclusiva à Variety, Scooter Braun (empresário de Ariana Grande, Demi Lovato e Justin Bieber) decidiu quebrar o silêncio e contar sua versão quando foi questionado sobre o assunto. 

 "Eu lamento e fico triste que Taylor tenha tido essa reação à negociação. Tudo que aconteceu foi muito confuso e sem base em nada concreto. Não sei que história foi contada para ela. Pedi para que ela se sentasse comigo várias vezes, mas ela recusou. Eu me ofereci para lhe vender de volta o catálogo sob um acordo de confidencialidade, mas sua equipe recusou", disse.

"Tudo parece muito lamentável. A comunicação aberta é importante e pode levar ao entendimento. Ela e eu só nos encontramos brevemente umas três ou quatro vezes no passado, e todas nossas interações foram muito amigáveis e gentis. Eu a acho uma artista incrivelmente talentosa e só desejo o melhor a ela", continuou.

"O que mais me impressionou foi a palavra 'bully'. Eu sou firmemente contra qualquer pessoa ser intimidada. Sempre tento liderar com apreço e compreensão. A única coisa de que mais me orgulho naquele momento é que meus artistas e minha equipe me apoiaram. Eles conhecem meu caráter e minha verdade. Isso significou muito para mim. No longo prazo, estou feliz que o trabalho da minha vida seja o legado que deixo para trás", finalizou o empresário.