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Todo dia é uma informação chocante em relação a tutela de Britney Spears, agora a ex-dançarina da princesinha do pop apareceu para relatar uma situação na qual ela presenciou. 

Valerie Moise, que trabalhou com Britney Spears na Circus Tour, usou seu Instagram para relembrar quando a cantora foi arrastada contra sua vontade de volta para o palco. Ela publicou uma foto ao lado de Britney e sua equipe de dançarinos, e a legenda diz:

“Eu me lembro de chorar nos bastidores quando a Senhorita B [Britney Spears] não queria se apresentar porque havia muita fumaça de maconha na plateia. Ainda assim, eles a arrastaram por seus braços de volta para o palco. Ela não queria se apresentar porque se a tutela pegasse drogas em seu organismo eles iriam tirar dela seus filhos.”

(Foto: Reprodução / Instagram @valeriemoise)

Britney Spears está empenhada em se livrar da tutela de seu pai, Jamie Spears, que ultimamente vem influenciando deputados dos Estados Unidos a repensarem sobre uma lei baseada no caso da princesinha do pop. O texto divulgado por Nancy Mace, representante da Carolina do Sul, e Charlie Crist, da Flórida, tem o foco em assegurar direitos de indivíduos atuando sb tutela, inclusive, pode vir a beneficiar Britney.

“Com o Free Act, nós libertaríamos Britney e inúmeras pessoas idosas ou com necessidades especiais sendo abusadas ou exploradas por nosso sistema quebrado”, disse Crist por meio de um comunicado à imprensa.

Intitulado como Free Act (Ato de Liberdade), a "lei Britney Spears" propõe dar a todos os cidadãos estadunidenses o direito de apresentar e pedir à justiça um novo tutor, essa solicitação poderia ser feita mesmo sem provas de má conduta.

“Se isso pode acontecer com ela, pode acontecer com qualquer pessoa. Tutelas sem dúvida protegem inúmeros americanos vulneráveis ​​de abusos, mas o caso de Britney Spears revela um lado mais sombrio de um sistema que era destinado a proteger as pessoas”, acrescentou Nancy.

Com essa nova lei, também daria o direito do cidadão sob tutela conseguir um assistente social independente para fiscalizar o trabalho do tutor e assegurar que não existam casos de abusos ou negligência. Os responsáveis cuidariam da divulgação das finanças para não haver prejuízo financeiro ao tutelado.

O texto de Charlie Crist e Nancy foi entregue à Câmara dos Representantes e está em processo de análise. De acordo com o Deadline, houve uma lei semelhante proposta em 2019, mas não foi aprovada.