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CORONAVÍRUS
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(Foto: Divulgação)
A farmacêutica brasileira Biomm, especializada na produção de medicamentos contra doenças como câncer e diabetes, informou nesta sexta-feira (01) que assinou um contrato com a empresa chinesa CanSino Biologic INC e vai importar para o Brasil o imunizante Convidencia contra a Covid-19.
O laboratório negociou a importação da vacina contra o novo coronavírus e a possibilidade de produzir essa e outros imunizantes desenvolvidos pela empresa chinesa. A vacina da CanSino já é usada em países com Hungria, México, Argentina, Equador, Malásia e Indonésia.
A Biomm pretende em breve pedir à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a autorização de uso emergencial da vacina. A CanSino, até junho deste ano, era representada no Brasil pela Belcher Farmacêutica, que chegou a solicitar análise da vacina à agência em maio. A solicitação foi encerrada em junho, após a empresa chinesa ter rescindido o contrato de forma unilateral com a representante brasileira.
O Ministério da Saúde assinou um contrato com a Belcher de intenção de compra de 60 milhões de Convidecia.
A vacina é aplicada em dose única, e estudos clínicos, divulgados em fevereiro deste ano, mostraram que a eficácia é de 65,7% contra todos os casos sintomáticos de Sars-CoV-2, 28 dias após a aplicação da vacina. Já nos casos graves, a eficácia é de 90,98%, quatro semanas depois da aplicação.
A CanSino utiliza a mesma tecnologia dos imunizantes da AstraZeneca e Janssen, a partir de adenovírus não replicante (causador do resfriado), que transporta pedaços do material genético da Covid-19 e induz o organismo a produzir uma resposta imunológica contra o vírus.
POR: Tamiris Felix
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