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Sean 'Diddy' Combs — WireImage
O julgamento de Sean "Diddy" Combs por tráfico sexual, que acontece em tribunal federal nos Estados Unidos desde o último dia 12 de maio, teve um novo capítulo revelador nesta semana. Capricorn Clark, ex-assistente do magnata da música, prestou depoimento no décimo dia do processo e fez declarações impactantes sobre comportamentos violentos e ameaças vindas do produtor.
Durante seu testemunho, Clark afirmou que Diddy a ameaçou de morte ao descobrir que ela havia trabalhado anteriormente com Marion "Suge" Knight — ex-CEO da Death Row Records e rival histórico do rapper. Knight atualmente cumpre pena de 28 anos por homicídio culposo.
O depoimento se intensificou com relatos de um episódio ocorrido em 2011, quando Clark alertou o cantor Kid Cudi sobre uma invasão de Diddy à sua residência. Na época, Cudi estava se relacionando com a cantora Casandra “Cassie” Ventura, ex-parceira de Combs e uma das principais testemunhas do caso.
Clark ainda relatou um incidente no qual viu Diddy, armado e visivelmente alterado, do lado de fora de seu quarto de hotel, após descobrir o envolvimento de Ventura com Cudi. “Se arrume, nós vamos matar o Mescudi [Kid Cudi]”, teria dito o produtor, segundo a testemunha.
O caso, que envolve acusações de tráfico sexual, organização criminosa e transporte para fins de prostituição, tem previsão de seguir até o dia 4 de julho. Sean Combs segue detido em Nova York e nega todas as acusações. A cada audiência, o julgamento revela camadas mais sombrias de uma trajetória até então marcada por sucesso e poder na indústria da música.
POR: Tamiris Felix
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