NOTÍCIAS

Sean "Diddy" Combs, Donald Trump — Reprodução
Em meio a um dos julgamentos mais delicados envolvendo uma celebridade nos Estados Unidos, o ex-presidente e atual candidato Donald Trump comentou nesta sexta-feira (30) a possibilidade de conceder perdão ao rapper Sean "Diddy" Combs.
“Primeiro, eu daria uma olhada no que está acontecendo”, disse Trump, durante um evento na Casa Branca. “Não tenho acompanhado com muita atenção. Ele gostava muito de mim, mas acho que quando me candidatei, esse relacionamento acabou.”
A declaração surge após uma reportagem da revista Rolling Stone revelar que amigos e aliados de Diddy estão tentando se aproximar de Trump e de sua equipe para buscar algum tipo de interferência no processo — seja o perdão presidencial ou a redução de uma eventual pena.
Combs está sendo julgado neste mês por acusações que incluem associação criminosa, tráfico sexual e envolvimento em rede de prostituição. O rapper, que se declara inocente, pode enfrentar prisão perpétua caso seja condenado.
Segundo fontes próximas, a tentativa de aproximação com Trump começou logo após a vitória do republicano nas eleições de 2024. A movimentação gerou polêmica, especialmente por conta da relação conturbada entre os dois. Embora Diddy já tenha frequentado festas com Trump e até mencionado seu nome em músicas, fontes ouvidas pela Rolling Stone afirmam que ele “nem gosta de Trump”, mas estaria “disposto a fazer qualquer coisa para sair da cadeia”.
Apesar da especulação, Trump deixou claro que ainda não tomou nenhuma decisão: “Bem, ninguém me pediu. Eu sei que as pessoas estão pensando nisso. Eu olharia os fatos.”
A situação reacende o debate sobre o uso político dos perdões presidenciais e como figuras influentes podem tentar usá-los como trunfo em momentos de crise.
POR: Tamiris Felix
Trump concede perdão presidencial ao rapper NBA YoungBoy
50 Cent volta a atacar Diddy após depoimento bombástico: "Ele quer me matar com uma arminha?"
Trump ameaça indústria cinematográfica global com tarifa de 100% para filmes produzidos fora dos EUA