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Ariana Grande, Dua Lipa e Christina Aguilera se unem em carta contra cortes em saúde mental LGBTQIA+ nos EUA

Mais de 100 artistas e figuras públicas assinam apelo em defesa de jovens LGBTQIA+ após plano de Trump de cortar recursos para prevenção ao suicídio


03/06/2025

Aguilera, Ariana Grande  Tyler Golden // NBC // NBCU Photo Bank via Getty Images | C Flanigan // FilmMagic


Nesta segunda-feira (2), uma poderosa mobilização de artistas tomou forma nos Estados Unidos: nomes como Ariana Grande, Christina Aguilera, Dua Lipa e Sabrina Carpenter assinaram uma carta aberta exigindo a manutenção de investimentos em saúde mental voltados para a comunidade LGBTQIA+. A iniciativa partiu da ONG The Trevor Project, após vir a público que o presidente Donald Trump pretende eliminar o financiamento do serviço de apoio emocional e prevenção ao suicídio destinado a jovens queer.

O alerta veio após o vazamento de um documento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, que indicava a retirada de recursos do serviço de emergência 988, especializado no atendimento a jovens LGBTQIA+. Desde sua implementação em 2022, mais de 1,3 milhão de chamadas foram atendidas.

A carta classifica a possível medida como um retrocesso perigoso.

“Como artistas, criadores e figuras públicas, nossas plataformas trazem responsabilidades. E hoje essa responsabilidade é clara: precisamos nos manifestar para proteger a saúde mental e a vida dos jovens LGBTQ+. Não ficaremos em silêncio”, diz o documento.

Os números expostos pela carta são alarmantes: jovens LGBTQIA+ têm mais de quatro vezes mais chances de tentar suicídio em comparação com seus pares heterossexuais e cisgêneros. Estima-se que, todos os anos, mais de 1,8 milhão de jovens queer nos Estados Unidos consideram seriamente o suicídio — com pelo menos um caso de tentativa a cada 45 segundos.

Além das popstars, a carta conta com assinaturas de figuras influentes como Daniel Radcliffe, Pedro Pascal, Sarah Paulson, Troye Sivan, Alan Cumming, Cara Delevingne, Diplo, Julia Michaels, Paul Feig, Dwyane Wade, Gabrielle Union e muitos outros artistas, atletas e ativistas. O grupo exige que o financiamento do serviço 988 seja mantido e ampliado, reconhecendo o suicídio de jovens LGBTQIA+ como uma crise de saúde pública.

A iniciativa mostra a urgência de políticas de acolhimento e cuidado com a juventude queer, num momento em que, segundo os signatários, o silêncio pode custar vidas.


POR: Tamiris Felix



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