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Sean "Diddy" Combs — Getty
O caso explosivo envolvendo o rapper e empresário Diddy teve uma reviravolta importante nesta semana. Segundo o site TMZ, promotores federais decidiram retirar acusações de sequestro, tentativa de incêndio criminoso e cumplicidade no tráfico sexual. A decisão foi tomada às vésperas dos argumentos finais do julgamento, em uma manobra que visa "simplificar as instruções ao júri", conforme detalhado em uma carta enviada ao juiz Arun Subramanian.
A acusação enfrentava dificuldades para sustentar judicialmente alguns relatos centrais, como o suposto sequestro de sua ex-funcionária Capricorn Clark, alegadamente forçada a realizar um teste de polígrafo após o sumiço de joias, e o caso da ex-namorada Cassie, que teria sido mantida em um hotel em Londres contra sua vontade.
Também foi arquivada a acusação de tentativa de incêndio criminoso, relacionada à explosão do carro do rapper Kid Cudi — episódio que teria sido motivado por ciúmes de Diddy, segundo relatos da acusação.
As acusações de tráfico sexual, no entanto, permanecem ativas. Os promotores destacaram que a retirada de algumas acusações não reduz a gravidade do caso, e reforçaram que o júri será orientado a entender que consentimento prévio não anula a possibilidade de recusa posterior — ponto essencial em casos de violência sexual.
Além disso, o Ministério Público enfatizou que a compensação financeira dada às vítimas não elimina a configuração de trabalho forçado, elemento-chave para os crimes ligados ao tráfico sexual.
Durante o julgamento, um dos jurados foi afastado por motivos não divulgados, o que pode adicionar mais tensão ao desfecho do caso, previsto para os próximos dias.
A equipe de defesa de Diddy segue confiante de que as acusações remanescentes não se sustentam.
POR: Tamiris Felix
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