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Diddy continuará preso até a sentença: juiz nega fiança por considerar risco à segurança de terceiros

Mesmo com oferta de fiança milionária, rapper permanecerá detido após condenação por prostituição. Juiz apontou histórico recente de violência e risco à ex-namorada, Cassie Ventura


03/07/2025

Sean "Diddy" Combs  Reprodução


Sean "Diddy" Combs permanecerá atrás das grades enquanto aguarda sua sentença definitiva, marcada para o dia 3 de outubro. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (2) pelo juiz federal Arun Subramanian, que negou o pedido de liberdade sob fiança feito pela defesa do rapper e empresário.


Diddy foi recentemente condenado por transporte com fins de prostituição, mas absolvido das acusações mais graves, como associação criminosa e tráfico sexual. Ainda assim, ele poderá enfrentar até 20 anos de prisão — 10 anos para cada uma das duas acusações confirmadas.


Durante a audiência, os advogados do artista ofereceram uma proposta de fiança de US$ 1 milhão, assinada por familiares, mas o juiz considerou a proposta insuficiente diante das circunstâncias do caso. Segundo Subramanian, a equipe de defesa não conseguiu provar que Combs não representa perigo para outras pessoas.


Um dos pontos centrais da decisão foi um suposto episódio de violência envolvendo o rapper em junho de 2024, ocorrido após o início das investigações federais, o que reforçou a avaliação de que ele poderia voltar a agir de forma imprudente caso fosse liberado.


A principal preocupação do tribunal é a segurança de Casandra “Cassie” Ventura, ex-namorada de Combs e uma das testemunhas-chave no processo. Cassie, junto a outra vítima identificada como “Jane”, prestou depoimentos contundentes sobre encontros sexuais forçados e ambientes controlados por Diddy, em eventos descritos como “Freak Offs”.


A defesa do rapper contestou as acusações, alegando que os atos relatados eram consensuais, e tentou desacreditar os relatos, mas o júri considerou o suficiente para a condenação parcial.


O processo teve repercussão nacional, mobilizando 34 testemunhas ao longo de 29 dias de julgamento, incluindo figuras públicas. Além do caso criminal, Diddy ainda enfrenta diversas ações civis relacionadas a acusações de abuso sexual, todas negadas por ele até agora.


Com a liberdade negada, Diddy seguirá detido até a leitura de sua sentença, enquanto cresce a expectativa sobre os próximos capítulos de um dos casos mais emblemáticos envolvendo celebridades e abusos de poder nos bastidores da indústria musical.



POR: Tamiris Felix



Cassie Ventura rompe o silêncio e é reconhecida como peça-chave na condenação de Diddy
VEREDITO: Diddy é condenado por transporte para fins de prostituição, mas se livra das acusações mais graves