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Sean "Diddy" Combs — Reprodução // Internet
Após quase dois meses de julgamento, o rapper e empresário Sean "Diddy" Combs, de 55 anos, foi condenado por transporte de pessoas para fins de prostituição, mas escapou das acusações mais severas que envolviam tráfico sexual e conspiração criminosa. O veredito foi anunciado na manhã desta quarta-feira (2) em um tribunal de Nova York, nos Estados Unidos.
O júri, composto por oito homens e quatro mulheres, absolveu Diddy das acusações mais graves, incluindo tráfico sexual com uso de coerção e força, além de conspiração para extorsão — esta última poderia levá-lo à prisão perpétua. No entanto, o rapper foi considerado culpado em dois casos distintos de transporte com fins de prostituição, envolvendo as vítimas identificadas como Cassie Ventura e Jane. Cada uma dessas acusações pode render até 10 anos de prisão.
Detido desde setembro de 2024, Diddy nega todas as acusações e sua defesa já solicitou à Justiça que ele seja libertado da detenção federal. A sentença ainda não foi definida, mas pode chegar a até 20 anos de reclusão.
O julgamento, que começou em maio, chamou atenção pela gravidade das denúncias e pela trajetória pública de Diddy, um dos nomes mais influentes do rap dos anos 1990 e 2000. Durante o processo, o júri teve acesso a imagens, vídeos e longos depoimentos apresentados pela promotoria e pela defesa.
O juiz Arun Subramanian, que presidiu o caso, elogiou publicamente o trabalho dos jurados ao final da leitura do veredito:
“Vocês fizeram isso sem nenhuma recompensa, além da que vem do serviço público. Isso deve dar esperança a todos nós”, declarou o magistrado.
Apesar da absolvição nas acusações mais pesadas, a condenação marca um capítulo sombrio na carreira de Diddy, que segue preso aguardando a definição da pena.
POR: Tamiris Felix
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