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Vacina Covaxin (Foto: Reprodução)
A Precisa Medicamentos, que representa a indiana Bharat Bictch no Brasil, que desenvolve a vacina contra a COVID-19 Covaxin, vai solicitar um autorização à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para realizar os testes clínicos da Fase 3 do imunizante no Brasil. Algum hospital ficará como responsável por coordenar os testes em voluntários.
Semana passada, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) fechou contrato com a Precisa Medicamentos para aquisição de 5 milhões de doses da Covaxin. Sendo assim, aproximadamente 300 clínicas associadas à ABCVAC poderão firmar acordos individuais com a representa da Bharat Biotech no Brasil para a compra do imunizante.
Para ter a aprovação da Anvisa para uso emergencial é necessário haver testes da Fase 3 no Brasil – como foi feito a CoronaVac (Instituto Butantan e Sinovac), e a vacina ChAdOx1 (AstraZeneca e Oxford).
SOBRE A VACINA "COVAXIN"
O imunizante é produzido na Índia pela Bharat Biotech e no começo de janeiro teve seu uso emergencial aprovado. No mesmo dia, a ABCVAC anunciou que começou a negociar com o laboratório indiano a compra de 5 milhões de doses para clínicas particulares vinculadas à associação.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que a aprovação é uma “virada de jogo” na doença, mas especialistas em saúde alertaram que o apontamento é apressado. A entidade independente de vigilância de saúde All India Drug Action Network disse estar “chocada”, pois para ela: “há preocupações significativas decorrentes da ausência de dados de eficácia”, bem como falta de transparência.
(Foto: Reprodução / Reuters)
Os reguladores dizem que a vacina é segura e eficaz. A empresa diz que os testes clínicos da Fase 1 e 2 mostraram ótimos resultados. Porém, cientistas dizem que a decisão do governo de não divulgar os dados sobre a eficácia do imunizante para revisão de outros especialistas trouxe preocupações.
Modi elogiou a vacina, dizendo que a Covaxin é um exemplo brilhante de sua ambiciosa campanha na Índia.
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