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(Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) negou a certificação de boas práticas da farmacêutica indiana Bharat Biotech, responsável pela produção da vacina contra a Covid-19, Covaxin. A decisão foi publicada nesta terça-feira (30) pelo Diário Oficial da União.
A certificação é um dos pré-requisitos para o registro de medicamentos ou vacinas no Brasil. Para conseguir esse registro, as indústrias devem seguir as normas de segurança e qualidades estabelecidas pela agência.
Os inspetores da Anvisa estiveram na Índia no começo deste mês e verificaram que o laboratório não segue requisitos exigidos pela legislação do Brasil. Entre as avaliações, são analisadas a estrutura física da área de produção, o armazenamento e os laboratórios de controle de qualidade.
O pedido para certificação foi feito pela Precisa Medicamentos, que pretende importar a Covaxin para o Brasil, e para isso era necessário o aval da Anvisa. O Ministério da Saúde assinou um contrato, no fim de fevereiro com a farmacêutica para entrega de 20 milhões de doses da vacina indiana, entre março e maio. No último cronograma, no dia 19 de março, o ministério contava com oito milhões de doses do imunizante indiano, mais oito milhões de doses em abril, e quatro milhões de doses em maio, mesmo sem a aprovação do uso emergencial da Anvisa. Agora, com esse cenário, a previsão de entrega das doses do Ministério da Saúde vai de 47 milhões para 39 milhões em abril.
Vale lembrar que o imunizante só pode ser inserido no Plano Nacional de Imunização após autorização da Anvisa.
POR: Tamiris Felix
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