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Butantan afirma que a vacina ButanVac foi desenvolvida com base em tecnologia de hospital de NY

Em nota, o Instituto afirma que a instituição dos EUA "não havia autorizado a divulgação de seu nome em comunicados do Butantan sobre a nova vacina"


29/03/2021

CORONAVÍRUS

#EnergiaNews


 (Foto: Rafael Henrique/Ishoot/Estadão Conteúdo)

O Instituto Butantan admitiu na noite da última sexta-feira (26) ter firmado um acordo de licenciamento com o Hospital Mount Sinai, de Nova York, para uso de tecnologia desenvolvida pela instituição para produzir a ButanVac, anunciada pelo instituto como o primeiro imunizante 100% brasileiro contra a Covid-19.

O reconhecimento da parceria aconteceu por meio de nota, após o Mount Sinai afirmar que um pesquisador da instituição foi responsável por desenvolver a tecnologia que será utilizada pelo Butantan para fabricar o imunizante.

“A tecnologia foi originalmente desenvolvida pelo dr. Peter Palese, chefe de Microbiologia do Mount Sinai”, disse o hospital via e-mail à Reuters. A informação foi antecipada pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o hospital, a tecnologia foi desenvolvida originalmente pela Icahn School Of Medicine do Mount Sinai.

“O modelo inovador da vacina candidata ButanVac funciona usando outro vírus, o vírus inativado da doença de Newcastle (NDV), para induzir o corpo a construir defesas protetoras contra Covid-19. A tecnologia de vacina NDV foi originalmente desenvolvida na Icahn School of Medicine no Mount Sinai em Nova York, Estados Unidos”, disse o hospital em nota.

No inicio da tarde da última sexta (26), o Butantan havia anunciado em entrevista coletiva que apresentaria um pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para testar a ButanVac em humanos, anunciada como a primeira vacina 100% brasileira. Entretanto, na noite de sexta, também em nota, o instituto admitiu que firmou parceria com o Mount Sinai e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia.


(Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP)

“O uso dessa tecnologia é livre do pagamento de royalties (royalty free) e pode ser feito por qualquer instituição de pesquisa em qualquer parte do mundo. Isso foi adotado para essa tecnologia com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus”, afirmou.

“Contudo, não se tem uma vacina apenas com essa tecnologia de obtenção do vírus. Nesse ponto começa o desenvolvimento da vacina completamente com tecnologia do Butantan”, disse o Butantan, reiterando que a produção da ButanVac será 100% nacional.

 


ENTENDA COMO FUNCIONA A BUTANVAC

A ButanVac se baseia em um vírus geneticamente modificado de uma doença que afeta aves, não humanos, para expressão a proteína Spike da Covid-19. Esse vírus é posteriormente cultivado em ovo de galinha e então inativado para produção da vacina.

De acordo com a nota do Butantan, a instituição dos EUA “não havia autorizado a divulgação de seu nome em comunicados do Butantan sobre a nova vacina”.

O instituto ainda afirma que protocolou no último sábado (27) junto à Anvisa, o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) referente à ButanVac.


POR: Tamiris Felix




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