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(Foto: Dado Ruvic/Reuters)
A equipe de Joe Biden anunciou na última quinta-feira (03), quais países serão beneficiados com as primeiras 25 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 doadas pelos Estados Unidos para ajudar as nações de baixa e média renda a combater a pandemia. O Brasil está entre os países que receberão as remessas.
OS EUA irá encaminhar cerca de 19 milhões de doses (cerca de 75%) através do programa Covax da OMS. A gestão Biden enviará os 25% restantes das doses diretamente para países específicos.
O anúncio aconteceu após meses de debate do governo sobre o estoque de vacinas, apesar do enfraquecimento da demanda dos EUA e do crescente excedente de doses.
“Estamos compartilhando essas doses não para garantir favores ou obter concessões”, disse o presidente Joe Biden em um comunicado na quarta-feira (02). “Estamos compartilhando essas vacinas para salvar vidas e para liderar o mundo no fim da pandemia, com a força do nosso exemplo e com os nossos valores.”
Essa leva virá do estoque americano e vacinas da Johnson, Pfizer e Moderna. Das doses destinadas à Covax, 6 milhões irão para países da América do Sul e Central, entre eles Brasil, El Salvador e Paraguai. 7 milhões de doses serão enviadas para países asiático, incluindo Índia, Filipinas, Nela e Paquistão. Já outros 5 milhões de doses irão para os países africanos, que serão selecionados em coordenação com a União Africana.
Além disso, os EUA também enviará um total de 6 milhões de doses diretamente para aliados e "prioritários e regionais", incluindo México, Ucrânia, Iraque, Canadá, Cisjordânia, Egito e Gaza, afirmou a Casa Branca.
(Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF)
Joe Biden disse no final do mês passado, que os Estados Unidos doaria 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford para o exterior até 4 de julho - compromisso feito após o preocupante pico de mortes por Covid-19 na Índia. Em 17 de maio, Biden disse que os EUA doaria mais 20 milhões de doses (Pfizer, Moderna e Janssen) até o final de junho.
O coordenador de resposta à Covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients, disse na última quinta (04), que o governo também está removendo as classificações de priopridade da Lei de Produção de Defesa para 3 vacinas ainda não autorizadas, são elas: AstraZeneca/Oxford, Novavax e Sanofi, porque o país está confiante em seu fornecimento de vacina.
Lembrando que a gestão Trump encomendou 300 milhões de doses da AstraZeneca e 100 milhões de cada uma da Novavax e Sanofi, mais o desenvolvimento desses imunizantes ficou atrás de pioneiros mundiais como a Pfizer e seu parceiro BioNTech.
POR: Tamiris Felix
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