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(Foto: PHOTONEWS/GETTY IMAGES)
O Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de alterar o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer aplicadas no Brasil.
Com exclusividade ao Broadcast Político, a pasta disse que está estudando o tema pela Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis.
De inicio, o Estadão Conteúdo publicou que a vacina da AstraZeneca/Oxford também poderia sofrer alterações no intervalo de tempo, o que foi negado no começo da tarde desta segunda-feira (26) pela secretária Extraordinária de Enfretamento à Covid-19, Rosana Leite, em entrevista no Ministério da Saúde.
"A AstraZeneca mostra inclusive que quanto maior o tempo, melhor a formação de anticorpos neutralizantes, a única [a ter redução do intervalo] seria a Pfizer".
De acordo com o Ministério, a medida tem foco em acompanhar a evolução das diferentes cepas da Covid-19 no território nacional.
"[A pasta] está atenta a possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses", afirmou.
O intervalo de 21 dias está previsto na bula da vacina da Pfizer. No entanto, o período de três meses foi adotado pelo Ministério da Saúde como estratégia para imunizar um maior número de pessoas com a 1º dose.
A pasta ainda reforçou a importância de se completar a campanha vacinal contra a Covid-19 com as duas doses dos imunizantes. Segundo o ministério, só assim o "caráter pandêmico da doença será superado".
POR: Tamiris Felix
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