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Sean Diddy Combs, 2013 — Richard Bord // Getty Images

A seleção do júri para o aguardado julgamento federal de Sean "Diddy" Combs tomou um rumo inesperado na terça-feira (6), quando uma jurada em potencial foi dispensada após levantar suspeitas sobre a imparcialidade do processo. Em depoimento diante do juiz distrital Arun Subramanian, a mulher declarou acreditar que o magnata do hip hop “possivelmente poderia pagar para sair da prisão”.

Ao ser questionada pelo juiz sobre a origem dessa crença, ela respondeu: “Eu não sei como explicar isso”. A jurada também revelou que foi vítima de uma tentativa de estupro no passado, e criticou a atuação da polícia na ocasião: “A polícia poderia fazer muito mais, mas há um limite para o que se pode fazer”.

Combs, fundador da Bad Boy Records, enfrenta acusações graves, incluindo tráfico sexual, extorsão e transporte para prostituição. Ele se declarou inocente e está preso no Brooklyn desde setembro de 2024, após três pedidos de fiança negados. A promotoria afirma que o empresário promovia festas conhecidas como "freak offs", descritas como “performances sexuais elaboradas” com a presença de mulheres supostamente coagidas e trabalhadores sexuais homens.

Durante a triagem dos jurados, nomes de celebridades como Kanye West, Mike Myers, Kid Cudi e Michael B. Jordan foram mencionados — não como testemunhas confirmadas, mas por envolvimento tangencial ao caso. Michael B. Jordan, por exemplo, teve seu nome citado em um processo por ter tido um breve relacionamento com Casandra “Cassie” Ventura, ex-companheira de Combs, que prestará depoimento com seu nome legal.

O julgamento está marcado para começar no dia 12 de maio e, se condenado, Diddy pode enfrentar pena de prisão perpétua. A expectativa em torno do caso segue alta, tanto pelo peso das acusações quanto pela fama envolvida.

POR: Tamiris Felix



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