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(Reprodução / Freepik)
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o registro definitivo da vacina da Pfizer, que possui eficácia de 95% contra a COVID-19. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (23).
A agência informou que analisou dados da vacina por 17 dias e garantiu que o composto do “Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferias e atestadas”
NOTA OFICIAL
"Informe à população brasileira
Como Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, informo com grande satisfação que, após um período de análise de dezessete dias, a Gerência Geral de Medicamentos, da Segunda Diretoria, concedeu o primeiro registro de vacina contra a Covid 19, para uso amplo, nas Américas.O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro.
Esperamos que outras vacinas estejam em breve, sendo avaliadas e aprovadas.
Esse é o nosso compromisso."
(DIVULGAÇÃO / BIONTECH)
O imunizante da Pfizer é a primeira a receber o registro definitivo no Brasil, que é uma autorização permanente para ser usada no país. A CoronaVac e a vacina de Oxford tiveram o uso emergencial concedido pela agência, mas ainda possuem teste experimental no Brasil.
A aprovação do registro acontece após 9 meses de negociações entre a Pfizer e o Ministério da Saúde para a compra do imunizante. O Brasil é o 71º país a aceitar o uso da vacina Pfizer, segundo o Our World in Data, site de monitoramento da vacinação pelo mundo coordenador por cientistas da Universidade de Oxford. Vale destacar que não há doses da vacina da Pfizer no Brasil.
A primeira pessoa a ser imunizada contra a COVID-19 recebeu uma fosse da vacina da Pfizer. Uma senhora de 90 anos chamada Margaret Keenan, teve a aplicação da 1ª dose na Inglaterra, no dia 8 de dezembro de 2020.
DO QUE SE TRATA O "USO EMERGENCIAL"?
Quando uma vacina tem apensas o uso emergencial aprovado, é necessário fazer um acompanhamento constante dos imunizados, além de ser proibida a venda para o setor privado.
POR: Tamiris Felix
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