NOTÍCIAS
CORONAVÍRUS
#EnergiaNews
(Foto: Reprodução / Twitter @jdoriajr)
O Instituto Butantan deverá produzir a vacina CoronaVac sem depender da matéria-prima importada da China em dezembro de 2021, informou o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), através de uma coletiva de imprensa na sede do Instituto nesta terça-feira (23).
A obra da fábrica que permitirá a produção nacional da vacina, desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan, será finalizada em outubro, afirmou o governador.
Após a liberação do espaço e transferência da tecnologia, o Instituto terá condições de assumir a produção industrial do imunizante. Dória estima que o processo seja concluído até o fim do ano.
Atualmente, o Butantan importa o insumo e fica responsável pela envase, que é o processo final de produção.
“Nós temos aí dezenas de funcionários trabalhando em jornadas de dez horas por dia para colocar a fábrica em conclusão até o mês de outubro. Em outubro, novembro, e dezembro, as instalações dos equipamentos serão feitas e ainda em dezembro deste ano termos a primeira dose da vacina do Butantan 100% produzida no Brasil. E a partir de janeiro, em escala evolutiva, para a produção industrial da vacina”, disse o governador.
João Dória ainda acompanhou o carregamento dos caminhões com 1,2 milhão de doses da CoronaVac, que serão entregues nesta terça-feira (23) ao Ministério da Saúde. Essa leva faz parte das 3,9 milhões de doses do Instituto para entrega nesta semana ao governo federal.
Confira vídeo com mais detalhes sobre o novo lote de vacinas que o Butantan está entregando hoje ao Ministério da Saúde. pic.twitter.com/xfPLdFCCnU
— João Doria (@jdoriajr) February 23, 2021
Nesta quarta (24) serão entregues mais 900 mil doses da vacina. Nos dias 25, 26 e 28 de fevereiro ainda estão previstas liberações de 600 mil doses diárias.
POR: Tamiris Felix
ÚLTIMAS
+LEIA TAMBÉM: Novas doses da CoronaVac só serão entregues na próxima semana
+LEIA TAMBÉM: Anvisa aprova registro definitivo da vacina da Pfizer
+LEIA TAMBÉM: Ministério aguarda avaliação do Planalto para compra de vacinas da Johnson & Johnson e Pfizer