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A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech é eficaz contra as novas variantes do vírus em circulação e "ainda não" precisa ser adaptada, garantiu o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, nesta segunda-feira (09), que defendeu o reforço de uma terceira dose.

"É possível que, nos próximos seis a 12 meses, surja uma variante que demande adaptação da vacina, mas ainda não é o caso", disse Sahin durante uma coletiva.

"Tomar uma decisão agora pode se provar errado se, em três ou seis meses, houver outra variante dominante", acrescentou.

De acordo com ele, essa mudança deve ser feita apenas se "a vacina existente não for eficaz, ou não tiver o melhor desempenho". "Por enquanto, sabemos que um reforço com a fórmula de base é suficiente", destacou. "A melhor abordagem para lidar com esta situação é continuar com uma dose de reforço", continuou.

Em julho, a Pfizer e a BioNTech anunciaram "resultados promissores" de testes com uma ª dose e pretendiam solicitar para administrá-la nos Estados Unidos e Europa.

As declarações de Sahin foram dadas durante a apresentação dos resultados financeiros da BioNTech no segundo trimestre.

Desde o começo de 2021, o laboratório registrou 7,3 bilhões de euros (cerca de R$ 45 bilhões) de faturamento contra 49,4 milhões de euros (US$ 431 milhões) no mesmo período de 2020, antes de terminar a vacina contra a Covid-19.

O laboratório já entregou mais de 1 bilhão de doses desde o inicio deste ano e espera chega a 2,2 bilhões até o final do ano.

Apenas com esse fármaco, a BioNTech espera faturar US$ 18,7 bilhões (cerca de R$ 116 bilhões) este ano. Em maio, o laboratório previa US$ 11,5 bilhões (cerca de R$ 71 bilhões) em faturamento anual.

POR: Tamiris Felix

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