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(Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou na tarde desta quinta-feira (16) que restringiu a vacinação de adolescentes contra a Covid-19 apenas aos grupos prioritários (comorbidades, deficiência permanente e privados de liberdade) por conta da falta de evidências científicas consolidadas sobre o benefício da imunização para esse grupo.
"O Ministério da Saúde pode rever a posição desde que haja evidência científica sólida. Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar", disse o ministro.
Queiroga afirmou que mais de 3.5 milhões de adolescentes já foram vacinados no Brasil de forma "intempestiva", ou seja, sem a autorização do PIN (Plano Nacional de Imunizações), que previa a aplicação apenas entre os prioritários desse grupo (12 a 17 anos) a partir de 15 de setembro. Segundo o ministro, 1.5 mil adolescentes apresentaram eventos adversos, o que representa 0.042% do total:
"Não é um número grande, mas temos que ficar atentos", disse Queiroga.
Ele ainda informou que está acompanhando o caso da morte de um adolescente no estado de São Paulo, que morreu após tomar a vacina da Pfizer, mas ainda não há conclusão se há relação com o imunizante.
É importante destacar que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou em junho, o uso da vacina da Pfizer em adolescentes a partir dos 12 anos sem restrições. Não há outra vacina autorizada para esta faixa etária.
O governo federal afirma que os estados aplicaram doses de todas as outras vacinas além da Pfizer: CoronaVac, AstraZeneca e Janssen.
Ministério da Saúde suspende vacinação de adolescentes sem comorbidades #LiveCNNBrasil pic.twitter.com/iOTFp5Uedh
— CNN Brasil (@CNNBrasil) September 16, 2021
POR: Tamiris Felix
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